quinta-feira, 10 de setembro de 2015

Plano de negocio X modelo de modelo

Plano X modelo

O holandês Alex Osterwalder se juntou a outros especialistas e criou o livro "Business Model Generation" (disponível também em Português).

O livro, hoje uma referência obrigatória para a modelos de negócio, traz exemplos que vão do iPod da Apple até o Nintendo Wii e Cirque du Soleil, mostrando os blocos que formam um modelo de sucesso.


Osterwalder define 9 itens indispensáveis para um modelo de negócio:

  • a sua proposição de valor: o que você oferece que é único no mercado?
  • os segmentos de clientes: quem é o cliente final?
  • suas atividades chave: o que exatamente você realiza, e que irá consistir no produto ou serviço ofertado?
  • suas parcerias estratégicas: que empresas ajudarão a compor melhor essa oferta?
  • suas fontes de receita: como você cobra, e quais são os drivers de receita?
  • sua estrutura de custos: quais drivers são geradores de custos?
  • os recursos principais: qual a infra-estrutura, recursos ou serviços de base?
  • os canais de comunicação e distribuição: como o produto chega até o cliente?
  • o relacionamento com o cliente: como a empresa e marca se comunicam com ele?


Veja alguns exemplos de modelos tradicionais de negócio:

  • o modelo de franquias, onde um empreendedor paga uma taxa para usar em seu favor uma marca e processos comerciais já consolidados.
  • o modelo de recarga, como o dos celulares pré-pagos e impressoras: o equipamento é somente um meio para se obter uma receita recorrente, seja em créditos de celular ou na compra de toners e cartuchos de tinta.
  • o modelo de classificados, em que usa-se um meio impresso ou digital para mostrar anúncios, e o cliente paga proporcionalmente ao destaque que deseja.
  • o modelo de assinatura, usado tanto por jornais e revistas quanto TV: garante-se a receita previamente ao vender informação em pacotes, dando um desconto para seu consumo repetido.

Exemplo Apple

O iPod e iPad são exemplos de produtos criados para resolver problemas inexistentes. Em diferentes pontos do tempo, a Apple criou um mercado para dois produtos que não eram uma necessidade de seus públicos.

Para isso acontecer, empregou-se milhões e milhões de dólares em marketing, publicidade e pesquisa & desenvolvimento, criando gradualmente o desejo de compra no consumidor. Mas provavelmente sua startup não terá o mesmo orçamento de marketing da Apple.

É difícil saber separar o que você vende (por exemplo, "organizador financeiro para pessoas físicas") da sua proposição de valor real ("disciplina e economia para pessoas que gastam muito").

Mesmo assim, com o tempo você será capaz não só de validar suas hipóteses como também exercitar diferentes formas de verbalizar sua proposição de valor. Você irá entender que os Correios oferecem "qualidade e confiança de entrega", e não "transporte de cartas e encomendas". Ou que o Google vende "publicidade online ao alcance de qualquer um", e não "anúncios nos resultados de busca".

Esteja você explorando uma oportunidade simples de mercado ou propondo uma inovação radical, entenda que a proposição de valor é seu carro chefe para explicar seu produto ou serviço. Mesmo assim, ela não vale muita coisa se o que você estiver vendendo for algo que ninguém pagará para usar.


veja mais no site do sebrae
http://www.sebrae.com.br/sites/PortalSebrae/artigos/Startup:-entenda-o-que-%C3%A9-modelo-de-neg%C3%B3cios

Nenhum comentário:

Postar um comentário